quarta-feira, junho 15, 2005

1ª Feira do Livro

Começou nessa segunda-feira, dia 13 de junho, a "1ª Feira do Livro", aqui em São Joaquim. Promovida pela prefeitura, a feira é bem pequena: foi instalada uma tenda em frente a igreja matriz.

Sem saber do acontecimento do evento, me vi dando um sorrisão, enquanto atravessava a rua da praça. Do lado de fora da tenda enfileiram-se três carrinhos de comércio alimentício instantâneo: o Cachorrão do Fofão (hot-dog), a Pizzas Icco e a Pizzas Bambolê. Era umas três da tarde. Ninguém nos carrinhos. Um dos mercantes fumava um longo cigarro fino enquanto resolvia uma palavra-cruzada.

Dentro da feira há muitos pré-adolescentes (essa caracterização ainda existe?), uma escola pública estava a visitando com seus alunos. A segunda coisa que noto é que os stands não são de editoras, mas sim de livrarias de grande porte aqui da região. O primeiro livro que avisto de longe é o "Código Da Vinci", logo ao lado de outros três livros do mesmo autor. Todos os três constanto: "Do mesmo autor de Código Da Vinci". Averiguo as outras exposições: uma sobre autores joaquinenses, uma sobre espiritismo e outra sobre catolicismo. Uma sobre livros ditáticos e outra sobre livros infantis.

Fico folheando livros por um bom tempo. Um me chama a atenção: "Gone, baby, gone", traduzido, claro. Estória policial. Bela capa. Uma olhada na prateleira de cima e vejo o Budapeste, de Chico Buarque. Definitivamente uma bela capa. Decido pela compra dos dois, mas só amanhã, já que estou sem um puto na carteira e não muito propenso em assinar uma folha de cheque. O do Chico é R$35,00 e o outro não me lembro - cerca de 30 pilas.

Tudo isso enquanto uma menina lia uma longa estória pelo microfone. Algo sobre pais e mães e dormir fora de casa.

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